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[RESENHA] Uma herança de amor, Lycia Barros

   Olá galerinha, tudo bem?

  Dei uma sumidinha, porque estou de emprego novo, daí está aquela correria. Mas hoje consegui tirar um tempinho para resenhar para vocês esse livro que tirou meu fôlego nos últimos dias.

  E em primeiro lugar, gostaria de agradecer à minha grande amiga Patrícia por ter me emprestado esse livro maravilhoso (que, inclusive, foi o melhor que li nesse ano).






Título: Uma herança de amor, quando o fim pode ser o começo.
Autor: Lycia Barros
Editora: Novo Século
Páginas: 314
Classificação: 10,00!

Baixar em PDF: aqui.

Amanda é uma jovem de 23 anos que foi criada pela avó materna, vivendo no Rio de janeiro, e que passou a vida com uma grande lacuna em relação à lembrança dos pais. Devido a esse hiato de memória, ela atravessou um período de revolta na adolescência, onde trouxe grandes aborrecimentos a sua tutora, que infelizmente acabara de falecer, devido a um súbito câncer. Em seu testamento, a avó pede que Amanda encontre-se com a mãe e permaneça ao lado dela durante trinta dias antes que tome posse de sua herança. E, em homenagem a figura materna que a mesma representou, muito a contra gosto, a neta a obedece. Porém, a única coisa que Amanda sabe sobre a mãe, é que ela era uma alcoólatra e que por isso passou muito tempo vivendo em uma clínica de recuperação. Sobre o pai, Amanda só sabe que o mesmo está morto. 
Nesse reencontro turbulento, muitas coisas irão acontecer. Em choque, Amanda reencontrará sua mãe recuperada, morando no pequeno município de São Lourenço e vivendo com sua nova família. Profundamente magoada, Amanda desejará descobrir por que nunca foi procurada por ela.E, para piorar, se apaixonará por um homem que poderá mudar todos os planos que ela havia traçado. 
Será que Amanda conseguirá conhecer o poder libertador do perdão?
Uma herança de amor é um romance divertido e emocionante que trata de vários dramas humanos e que, principalmente, nos faz refletir grandemente sobre todas as formas de amor, sem as quais, para nós, definitivamente não vale a pena existir.

   Amanda é uma mulher resolvida, que sabe o que quer e não tem medo de correr atrás. Ela já sofreu muito na vida, principalmente com o abandono de sua mãe durante a infância. Ela foi criada pela sua avó, e era muitíssimo apegada a ela. Acontece que quando a velhinha se foi, estabeleceu no seu testamento que a para que Barbara triscasse em ao menos um centavo do dinheiro da sua herança, deveria passar 30 dias convivendo com a sua mãe debaixo do mesmo teto.

  Ela se recusou a passar por isso. Sua mãe nunca havia lhe procurado, e ela não precisava do calor materno agora que já tinha 24 anos. Ela precisou quando criança, mas agora? Tarde demais. Então ela luta contra isso durante 4 dolorosos meses.

   Entretanto, como estava desempregada e sem nenhuma outra opção ela resolve dar essa chance ao último conselho de vó: morar com a sua mãe por 30 dias.



   Logo pra começo de conversa, eu acho que adorei todos os personagens! A Amanda é decidida, confiante e forte. Você a admira do inicio ao fim do livro. É uma mulher que sabe amar, mas também sabe o limite da auto-preservação e amor-próprio. Ela não é como aquelas protagonistas ridículas e babacas que você fica com vontade de socar. E também não é como aquelas sonsas que demoram uma vida toda para entender algo que está óbvio ali. Não, ela é esperta e dinâmica. Cabeça dura em muitos momentos, mas extremamente generosa. Aquela personagem que você termina o livro com uma imensa vontade de conhecê-la na vida real. 

   Quando o livro começa, você tem uma raiva guardada já pela Janine. Cara, ela abandonou a filha com apenas 5 anos! Além de ter se entregado ao alcoolismo sem nem olhar para ver que destruía a vida da sua filha. Mas, assim que você passa a conviver com as duas, passa a ver que cada uma teve seus traumas, e que muitas feridas ainda estão abertas. É muito bonito ver elas se ajudarem a se curar.

   E preciso falar sobre a perfeição do Adam? Ele faz aquele estilo rústico gato, aquele homem firme e decidido, mas sensível como uma manteiga derretida. Ele é um amor de pessoa com a Ivy (Ah... A pequena Ivy ♥), sua irmãzinha de 10 anos, e cuida dela como se fosse sua filha. É um cara de muito caráter e que aprendeu muito mais do que ir à igreja, mas ser um exemplo de Cristo por onde passa por aí. Ele é requintado, mesmo sendo meio bruto. Ele é uma confusão de sentimentos para Amanda.

   Mas, o que de fato me conquistou nesse livro foi a escrita da autora. Para quem já leu algum livro da Lycia, vai pensar que raptaram ela e trouxeram outra quando ela escreveu esse livro. Juro pra você que perguntei exatamente isso pra Patricia uma porção de vezes. Sem sombra de dúvidas, essa trilogia é o melhor trabalho da Lycia. Um dos melhores livros de literatura cristã que já li.

Nota: 9,5 / 10

PS: Galera, esse post estava pronto nos rascunhos do blog há 4 ANOS (sim, 4 anos mesmo). Estava dando uma passadinha por aqui e decidi publicar atrasado.